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Pe. Lizandro Cardoso Goularte

quinta-feira, 17 de março de 2011

HOMILIA SEGUNDO DOMINGO QUARESMA



TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS


O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a sua ressurreição. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, em particular, a um alto monte. É o convite a entrar no coração de Deus. Para o judeu, estar numa alta montanha era estar mais perto de Deus. Era lugar privilegiado da revelação divina. O monte Sinai, lembra os dez mandamentos dados a Moisés e o monte Tabor lembra a transfiguração. Em cidades turísticas, a visão panorâmica se dá sempre do lugar mais alto, um lugar privilegiado para fotos. Nos esportes, a adrenalina se dá em modalidades radicais nas alturas, onde o homem supera seus desafios. Lugares altos sempre são enigmáticos e curiosos. Jesus também utiliza de um lugar alto para manifestar sua glória, aos discípulos mais próximos, através da sua transfiguração. Transfigurar-se é mudar de forma ou aparência. O rosto de Jesus muda e suas roupas ficam brancas. Jesus mostra sua divindade aos mais íntimos. Viver a intimidade com Jesus é saborear da sua divindade e estar disposto a deixar-se conduzir por onde Deus quer nos levar. Deus diz a Abraão para deixar a sua terra, sua família e sua casa para ir a uma terra, local de uma grande nação e sinal de benção. Deus conduziu Abraão e lhe prometeu bênçãos. Jesus conduziu os discípulos e se transfigurou-se diante deles. Hoje Jesus quer te conduzir para um lugar privilegiado, para se encontrar com ele. Estamos na Igreja, local privilegiado de encontro pessoal com Jesus. O evangelho nos leva ao Tabor. Daqui alguns dias estaremos no Calvário, local da crucificação de Jesus. Vamos viver o caminho do Tabor ao Calvário. No Tabor os discípulos querem construir tendas, para ficar perto de Jesus. No Calvário, resta apenas Maria Madalena, sua mãe Maria e o discípulo amado João. Quem já não presenciou pessoas que na alegria, Deus esta comigo, na dor, Deus me abandonou. O rosto da Igreja hoje é daqueles que ficaram, que fizeram a experiência do ressuscitado. Do Tabor ao Calvário é um funil. Permanecem os que amam a Jesus. A Quaresma é um tempo favorável de encontro com Jesus, que nos leva para o céu. Tem um canto gospel que diz: “Irei contigo, onde quer que fores meu Senhor. O teu chamado cumprirei na alegria ou na dor”. Estamos preparados para cumprir o chamado de Deus, na alegria do Tabor ou na dor do Calvário? A Quaresma é tempo de Calvário, mas que nos levará ao rompimento da pedra do sepulcro e ao céu.
HISTÓRIA: O HOMEM QUE COMANDAVA A PONTE.
“Em algumas cidades americanas há aquelas pontes sobre um largo rio, formadas de duas partes que se abrem e levantam quando passam sob elas os navios. Havia uma dessas pontes, que além de tudo continha uma estrada de ferro sobre ela. Um homem a operava. Quando vinha o trem ele baixava a ponte para ele passar, quando vinha um navio, ele a levantava. Certo dia, o seu filho foi visitá-lo, com uma bola nas mãos. Ao brincar com a bola, esta escapou-lhe e caiu no meio das engrenagens. O garoto desceu para pegar a bola, sem que seu pai pudesse impedi-lo e se meteu no meio das engrenagens. E eis que o trem vinha vindo e ele teria que baixar a ponte, mesmo sabendo que o filho estava lá. Gritou desesperado para que o filho deixasse a bola e subisse, mas ele não o ouvia. O trem estava perto e ele sentiu que não dava tempo de ir buscar o garoto antes do trem passar. Ficou com um dilema no coração: se baixar a ponte as engrenagens matariam seu filho e se não baixasse a ponte seria uma tragédia, muitas pessoas morreriam no acidente. Com o coração sangrando e os olhos cheios de lágrimas, baixou a ponte, o trem passou, e as pessoas, como faziam de costume, lhe abanavam com as mãos e davam adeus e sorrisos.” Deus baixou uma cruz para que seu Filho pudesse salvar os outros filhos que ele amava.

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