BLOG ORGANIZADO POR PE. LIZANDRO CARDOSO GOULARTE.





PARÓQUIA SANTA BÁRBARA

AV. ALBERTO PASQUALINE, 875, CENTRO
CEP: 96740-000
ARROIO DOS RATOS/RS
TEL: (51)36561451


MINHA BENÇÃO!
Pe. Lizandro Cardoso Goularte

quarta-feira, 18 de maio de 2011

JESUS É O CAMINHO


Quando vamos visitar alguém pela primeira vez, sempre pedimos seu endereço para não se perder. Assim, a viagem se torna mais rápida e objetiva. As vias, ruas, avenidas, são linhas urbanas de passagem e que fazem as pessoas se locomoverem para seus destinos. Tendo o caminho certo, sabemos onde queremos chegar. No Evangelho de João, Jesus se diz o caminho, a verdade e a vida. Seu discurso aos Apóstolos aponta para sua partida para junto do Pai e a sua volta, na Parusia. Jesus é o caminho que leva ao Pai, o caminho que leva a nova morada, que é o céu. Escutamos muitas vozes e muitos caminhos são mostramos em nosso mundo pluralista. Barulhos, propagandas, anúncios se chocam e se misturam em nossos ouvidos mas, qual caminho seguir? Atualmente, pessoas estão se manifestando sobre o incômodo do som dos sinos em algumas Igrejas, tanto católicas como de outras denominações religiosas. O som do sino é para marcar o tempo, pois o tempo é de Deus. O homem convencionou o tempo em horas, minutos e segundos, marcando seu dia. O sino lembra nosso compromisso com Deus e é um chamado a Metanóia, a Conversão. É tempo de louvar a Deus. Um som de Deus. Ao mesmo tempo que os sinos, historicamente presentes na vida religiosa estão sendo calados, vemos um contraste em nossas ruas. Carros com seus sons a todo vapor, sem horário e tempo, interferindo no descanso e paz das pessoas. Aí vem á pergunta: “Qual som incomoda? O de Deus ou dos Homens? O som do sino nos mostra o caminho da fé e da religião. Deus lembra da nossa responsabilidade com ele. O caminho existe, ele está preparado. Jesus é o caminho. Há um provérbio escandinavo que diz: “Visite os amigos frequentemente. O mato cresce rápido em caminhos pouco percorridos”. Procure Deus frequentemente.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

POSIÇÃO BISPOS CBB EM RELAÇÃO AS UNIÕEE HOMOAFETIVAS

União homoafetiva: bispos divulgam nota sobre decisão do STF
Os bispos reunidos nesta 49ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP), acabam de divulgar uma nota oficial da CNBB sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) acerca da união homoafetiva.

No texto, os bispos afirmam que as uniões homoafetivas não podem ser equiparadas à família, pois esta se fundamenta no "consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher".

Além disso, o documento enfatiza que a atribuição do Congresso Nacional é propor e votar leis e ao executivo garanti-las. A partir disso, a nota destaca a preocupação dos prelados com os poderes constituídos por ultrapassarem os limites de sua competência, conforme aconteceu com a recente decisão do STF. "Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política", lamentam os bispos.
"Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade", destacam ao ressaltar que a família tem o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.
Por fim, o texto reafirma que a instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e, por ser tão fundamental, Deus elevou o matrimônio à "dignidade de Sacramento". Os bispos também anunciaram a proposta de renovar o empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa no país.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

DOMINGO BOM PASTOR






Celebramos hoje o Evangelho do Bom Pastor. Esse Evangelho retrata a autoridade de Jesus sobre os seus seguidores. De um lado, está o cuidado e a fortaleza do Pastor e, de outro, o reconhecimento das ovelhas, das suas fraquezas e fragilidades. O cenário campestre do redil mostra a intimidade do Pastor com suas ovelhas, pois as reúne a noite e fica com elas para protegê-las dos assaltantes e, pela manhã, chama cada uma pelo nome e as conduz para verdes pastagens. Essa autoridade do Pastor sobre suas ovelhas é reconhecida pela intimidade, amizade, cuidado e carinho para com seu rebanho. O Padre é chamado por Deus para ser Pastor do rebanho que lhe é confiado. O Padre é aquele que vai além dos muros e portões da Igreja, levando consigo pessoas bem formadas para evangelizar. Precisa animar e formar pessoas para a missão paroquial. Administrar o tempo. Visitar os doentes. Abençoar os aflitos. Visitar os amigos. Atender aqueles que o procura e também vai ao encontro da ovelha perdida. O Padre é o homem da misericórdia. O homem que anuncia a conversão. O anúncio do Reino de Deus tem como núcleo a conversão. Pedro, na Primeira Leitura, ao discursar para os judeus, fala da conversão, do grego “Metanóia”. Significa “Voltar para Deus”. É o regresso do discípulo que caiu no pecado. Também Metanóia significa uma “Conversão Moral e Religiosa”, proclamada para os pagãos. É ter dor pelo pecado cometido e abraçar um novo estilo de vida, baseado na lei de Deus. Converter-se é uma ação de Deus, proclamada e anunciada pelo Padre, o Bom Pastor. O Bom Pastor é a porta pelo qual as ovelhas passam. O Padre é a porta pelo qual os fiéis passam. O elevador serve para que alcancemos mais rapidamente os andares desejados. Não se precisa subir pela escada. Jesus é esse elevador. As escadas são os caminhos largos, defeituosos e sem valores que o mundo apresenta. Pelos caminhos errados que o rebanho pode seguir, o Pastor (Padre) tem o dever de orientar e chamar a atenção. A bengala de uma pessoa idosa serve para dar segurança no caminhar. O cetro de um rei significa realeza e poder. O cajado de um Pastor serve para dar proteção ao rebanho. Em uma ponta tem algo que fere, para afastar os lobos e os perigos para o rebanho. De outro lado tem uma forma de anzol, para fisgar o rebanho que se afasta das pastagens. O Padre protege seus fiéis e os assegura permanecer em pastagens verdejantes. O Padre deve defender a vida. Recebi um torpedo nesta semana, no celular, que agradecia a visita que fiz para um doente. Numa roda de chimarrão, dizia o pensamento de um filósofo: “Os homens são caniços ao vento”. Para onde o vento soprar, o homem é levado junto: novas crenças, novas modas, novos estilos de viver. Ai entra em ação o Bom Pastor. Com seu cajado protege e fisga seu rebanho. Protege contra as investidas de ondas erradas que querem engolir o rebanho. Não trocamos nosso tesouro por nada. Nosso amor a Deus.
História: O Joãozinho feliz ganhou uma barra de ouro. Achando pesada, trocou-a primeiro por um cavalo, depois trocou o cavalo por uma vaca, a vaca por um ganso e o ganso por uma pedra de amolar. Quantas pessoas trocam a barra de ouro do encontro com Deus por uma suposta falsa liberdade

quarta-feira, 4 de maio de 2011







DISCÍPULOS DE EMAÚS
Continuamos nosso caminho Pascal, hoje refletindo o Evangelho dos Discípulos de Emaús. Esses Discípulos estavam com os onze na manhã da ressurreição, o Domingo, e dirigiram-se para Emaús, uma cidade a 12 km de Jerusalém, após o relato das mulheres e de Pedro. O caminho era longo e as notícias e o assunto da morte de Jesus era ressente. A fisionomia era de tristeza pelos acontecimentos, na viagem. O diálogo foi interrompido por um peregrino. Este peregrino provoca uma abertura de coração sobre os acontecimentos pascais, ao falar sobre as Escrituras. A fisionomia de tristeza dos Discípulos de Emaús vai mudando em alegria. Ao chegar em Emaús convidam o peregrino para entrar na sua casa. No ato significativo do partir o pão eles reconhecem que era Jesus. Após o partir o pão, Jesus desaparece e seus corações ardem, por ter escutado as Escrituras pelo caminho. A fisionomia de tristeza muda em alegria. Essa alegria de reconhecer Jesus ressuscitado provoca o anúncio da ressurreição para os onze. Experimentar Jesus ressuscitado é viver a alegria. Jesus entra na casa e eles o reconhecem ao partir o pão. Quando Jesus entra na nossa casa, ela se transforma. Quando Jesus entra no coração da família, a família se renova. Na família, Jesus deve caminhar sempre ao nosso lado. Alguns estudiosos bíblicos acreditam que esses dois Discípulos de Emaús eram um homem e uma mulher. Sua vida de casal muda quando Jesus entra no lar, parte o pão e deixa a benção, após desaparecer. Conheci uma família que, na sua casa, tinha um quarto reservado só para receber o padre da cidade, amigo da família. Eles disseram: “Esse quarto é reservado para Jesus!” A família que recebe Jesus é abençoada.
MÃE
Era inverno. Uma mãe estava sentada ao lado do filho, que estava muito doente. A porta se abre e uma mulher, envolta num manto preto entra. Tinha um olhar triste, Era a morte, que vinha buscar o menino. A mãe adormeceu e a morte levou o menino. Ao acordar, a mãe sentiu a falta de seu filho e saiu a sua procura. Lá fora, estava sentada outra mulher, com um manto preto: era a noite. A noite disse presenciar as lágrimas da mãe. A mãe perguntou qual era o caminho que a morte tinha seguido. A noite disse que falava o caminho, só se a mãe canta-se todas as canções da noite anterior, que cantou para o menino doente. Após cantar, a noite disse para a mãe passar por um espinheiro tenebroso, pois a morte passou por ali. Dentro da floresta, viu o espinheiro. Perguntou sobre o paradeiro da morte. Ele disse que diria onde morte estava se a mãe o abraça-se para aquecer do frio. A mãe o abraçou. Seu sangue corria quando os espinhos a encravavam. Então o espinheiro lhe mostrou o caminho. A mãe chegou a um grande lago. Não tinha como passar. O lago disse que a morte passara por ali a pouco. Continuou dizendo que gostava de pérolas. Propôs a mãe que ela chora-se, para que suas lágrimas caíssem no lago gelado e virassem pérolas. A mãe assim o fez. Conseguiu passar. Viu então uma casa antiga. Era a casa da morte. Essa casa era vigiada por uma mulher com cabelos brancos. A mulher disse que para poder passar a mãe tinha que trocar seus cabelos negros pelos cabelos brancos. A mãe cortou seu cabelo em troca dos cabelos brancos e assim conseguiu passar. Ela entrou e encontrou a morte com seu filho nos braços. A mãe suplicou pela vida de seu filho. A morte, sabendo de tudo que a mãe tinha enfrentado por amor a seu filho, deu a vida novamente ao menino e entregou a sua mãe.
MORAL: Amor de mãe que enfrenta desafios pelos filhos