BLOG ORGANIZADO POR PE. LIZANDRO CARDOSO GOULARTE.





PARÓQUIA SANTA BÁRBARA

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Pe. Lizandro Cardoso Goularte

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ALEGORIA VINHATEIROS HOMICIDAS




Mt 21,33-43: “Por fim, enviou-lhes o próprio filho…”



33Ouvi outra parábola: havia um pai de família que plantou uma vinha. Cercou-a com uma sebe, cavou um lagar e edificou uma torre. E, tendo-a arrendado a lavradores, deixou o país. 34Vindo o tempo da colheita, enviou seus servos aos lavradores para recolher o produto de sua vinha. 35Mas os lavradores agarraram os servos, feriram um, mataram outro e apedrejaram o terceiro. 36Enviou outros servos em maior número que os primeiros, e fizeram-lhes o mesmo. 37Enfim, enviou seu próprio filho, dizendo: Hão de respeitar meu filho. 38Os lavradores, porém, vendo o filho, disseram uns aos outros: Eis o herdeiro! Matemo-lo e teremos a sua herança! 39Lançaram-lhe as mãos, conduziram-no para fora da vinha e o assassinaram. 40Pois bem: quando voltar o senhor da vinha, que fará ele àqueles lavradores? 41Responderam-lhe: Mandará matar sem piedade aqueles miseráveis e arrendará sua vinha a outros lavradores que lhe pagarão o produto em seu tempo. 42Jesus acrescentou: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra angular; isto é obra do Senhor, e é admirável aos nossos olhos (Sl 117,22)? 43Por isso vos digo: ser-vos-á tirado o Reino de Deus, e será dado a um povo que produzirá os frutos dele.
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Comentando:
Esta parábola, chamada de “Parábola dos vinhateiros homicidas”, vem completar a leitura do Evangelho de domingo passado, onde Jesus nos apresentou a parábola dos dois filhos. No Evangelho anterior nos é mostrado pelo Evangelista, um povo de Israel incorrigível, ou seja, que não quer ouvir Jesus. Já, no Evangelho de hoje, o Evangelista ao narrar a parábola, nos mostra o castigo e as conseqüências daqueles que não querem ouvir o Mestre.
Jesus ao proferir a parábola compara Israel com uma vinha dotada de: cerca, lagar e torre de vigilância. Deus coloca na vinha lavradores e não acerta preço com eles, deixa-os livres. E, na parábola os lavradores são os colonos; o dono da vinha é Deus e a vinha é Israel.
Os lavradores a quem Deus entregou o cuidado da vinha representavam os sacerdotes, escribas e anciãos, a quem Deus entregou o cuidado do povo de Israel. Como se fosse hoje a nossa Igreja, nossa Paróquia, nosso Movimento, Pastoral, Associação a quem Deus entrega o cuidado da nossa pequena vinha. E, como tomamos conta?
Vemos também, na parábola, a ausência do dono da vinha, que dá a entender a confiança deste nos lavradores, que deveriam agir com responsabilidade. Da mesma forma, Deus nos faz uma proposta, como agimos depois com a nossa resposta. Com gratidão? Com dedicação? Com falta de responsabilidade?
Na parábola o dono da vinha envia os servos para colher o produto da vinha, mas uns foram feridos, outros mortos e ainda outros apedrejados. O dono encaminha uma segunda leva de servos que sofre as mesmas conseqüências. Da mesma forma, ao longo da História da Salvação, Deus enviou vários Profetas, que também sofreram nas mãos dos sacerdotes e reis de Israel. Finalmente o dono da vinha envia o seu filho, pensando que o respeitariam. Conforme, na Plenitude dos Tempos, onde Deus envia o Seu Filho.
Os lavradores agem com perversidade e matam o filho herdeiro, para ficarem com a herança. Enquanto, os chefes da sinagoga esperam ficar como donos indiscutíveis de Israel ao matarem Jesus Cristo (cf. Mt 12,14; 26,4), a ambição os deixa cegos. Não raro, o ser humano por causa de sua ambição, vive em um mundo secularizado, onde Deus é esquecido, abandonado, basta verificarmos os noticiários, onde a cada dia o Filho de Deus é assassinado.
Na parábola, Jesus Cristo profetiza o castigo que acontecerá aos lavradores, dizendo que serão mortos e que a vinha será arrendada a outros lavradores, que a farão produzir. E, cita uma profecia de máxima importância, que será repetida por São Pedro diante do sinédrio (cf. At 4,11; 1Pd 2,4). A pedra é Jesus Cristo, mas os arquitetos de Israel, aqueles que constroem e governam o povo, não quiseram usá-la na construção. Por esta infidelidade de Israel, o Reino de Deus será transferido aos gentios, que saberão dar a Deus os frutos que Ele espera na vinha (cf. Mt 3,8-10).
Então, precisamos estar assentados sobre esta pedra para estar solidamente edificado. Precisamos construir nossa vida com fidelidade sobre Cristo. Esta experiência nos enche de esperança e de segurança: pois, mesmo que nossa vida esteja cheia de dificuldades, mas se construímos a nossa vida sem rejeitar a “pedra angular”, que é Jesus Cristo, nossa vida não será abalada e nada devemos temer.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

LIVROS HISTÓRICOS






LIVROS HISTÓRICOS



Entre os vários gêneros literários da Bíblia, a história, por sua extensão, ocupa primeiro lugar. Ocupa a maior parte do Antigo Testamento. A História do Povo de Israel é datada e apresentada nos chamados Livros Históricos. Depois da morte de Moisés, o Povo Hebreu foi confiado a Josué e eles precisavam se organizar. Toda essa trajetória é mostrada nesses Livros. Os Livros Históricos são divididos em 3 categorias:
- Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1e 2 Reis narram a História de Israel, desde a conquista da Terra Prometida até o Exílio da Babilônia (586 a.c)
O Livro de Josué foi escrito durante o Exílio da Babilônia (586 a.c) e mostra a conquista da Terra Prometida (Canaã) pelas Tribos de Israel, organizadas por Josué. O Livro dos Juízes narra fatos situados entre 1200 e 1020 a.c. Narram a vida das Tribos de Israel até o início da Monarquia, tendo os juízes como defensores do Povo de Israel. Os povos eram defendidos pelos juízes, frente as dominações estrangeiras. Os principais juízes foram Otoniel, Sansão, Gedeão. O Livro de 1 Samuel é datado entre 1040 e 1010 a.c. O primeiro Livro narra o governo sucessivo de Samuel, Saul e Davi. O Livro de 2 Samuel é datado entre 1010 e 971 a.c. Narra o reinado de Davi, sendo rei de Judá, sucedido por Salomão. O Livro de 1 Reis é datado entre 952 e 561 a.c. Mostra a divisão do Império entre Reino de Israel (Samaria) e Reino de Judá (Jerusalém), após a morte de Salomão, abrindo espaço para a dominação Assíria, em 586 a.c. O Livro de 2 Reis narra a volta do Exílio da Babilônia, com a reforma religiosa proposta pelo rei Josias.
- 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias, 1 e 2 Macabeus narram pontos de vista particulares desde o Reinado de Davi até a formação da sociedade judaica, após o retorno do Exílio da Babilônia (430 a.c) e a resistência heróica diante a dominação estrangeira dos Selêucidas (Gregos).
Os Livros de 1 e 2 Crônicas narram a unidade religiosa perdida no Exílio da Babilônia. Mostra a figura do Rei Davi, como renovador do culto judaico. O Livro de Esdras e Neemias narram a volta dos judeus do Exílio e a restauração religiosa, por volta de 537 e 432 a.c. Frente ao domínio Persa e a destruição do templo, o sacerdote Esdras e o leigo Neemias são responsáveis pelo reagrupameno civil e religioso do povo judeu. Os Livros de 1 e 2 Macabeus narram a batalha entre os judeus e os gregos (selêucidas). Os títulos dos Livros tomam o nome de Judas Macabeu, filho de Matatias, figura central da narração.
- Rute, Tobias, Ester, Judite narram os episódios notáveis dos últimos séculos (VII-V a.c), tendo esses nomes como modelos de vivência da fé diante das situações.
O Livro de Rute foi escrito após a volta dos judeus do Exílio e o reagrupamento em Judá. Narra a figura de uma mulher moabita, de nome Rute, que luta pela fé e pelos valores da família e da pátria, frente as invasões estrangeiras. O Livro de Tobias foi escrito no ano 200 a.c. Narra o exemplo de um judeu fiel a Deus, chamado Tobit, mantendo a identidade judaica frente a dominação Grega. O Livro de Ester narra a memória da festa chamada Purim, em recordação a eliminação do perigo do domínio Persa. O Livro de Judite foi escrito na Palestina, por volta de 150 a.c. Narra a história de uma mulher hebréia, de nome Judite, que defendeu a pátria, frente ao domínio Assírio.

CURSO BÍBLICO




PENTATEUCO

Vem do grego Pentateuchos, que significa “Livro de Cinco Volumes”. São os cinco primeiros livros do Antigo Testamento: GÊNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS E DEUTERONÔMIO. Os judeus chamam de Torah, o Livro da Lei. Os livros do Pentateuco falam da formação do mundo, da humanidade e do Povo escolhido por Deus. A autoria é atribuída a Moisés. Os temas centrais são: PROMESSA, ELEIÇÃO, ALIANÇA, LEI. O Gênesis mostra a queda e a recompensa da salvação. O Êxodo é o esboço da redenção. Os Números representa o tempo de provação. O Levítico mostra a santidade e pureza ao serviço de Deus e o Deuteronômio remonta e lei.

1) GÊNESIS: Significa “Começo”. Narra os acontecimentos, desde a criação do mundo, da humanidade (homem e mulher), sua queda e consequências, a perversidade castigada pelo Dilúvio e o repovoamento feito através da Arca de Noé (Gn 1-11). Depois, a história dos patriarcas hebreus Abraão, Isaac, Jacó e José (Gn 12-50), até a fixação deste povo no Egito, depois da história de José.
2) ÊXODO: Significa “Saída”. Este livro narra a história da saída do Povo Hebreu do Egito rumo a Terra Prometida, liderada por Moisés. Narra o nascimento, a vida e o ministério profético de Moisés, diante do Povo de Israel, bem como o estabelecimento da lei e a construção do Tabernáculo. Trás dois temas principais: A Libertação do Egito e a Aliança no Monte Sinai, ligados pela marcha através do deserto. Deus faz sua aliança com o Povo, por meio do Decálogo (10 Mandamentos), mas o povo é corrompido pelo Bezerro de Ouro. Deus perdoa e renova a aliança.
3) LEVÍTICO: Seu nome provém da Tribo de Israel, chamada Levi, com função sacerdotal. Esse livro tem um caráter legislativo. Apresenta em seu texto rituais de sacrifícios, exopiações, cerimoniais dos sacerdotes Aarão e seus filhos. Apresentava normas referentes ao puro e impuro, pela lei da santidade e tinham um calendário litúrgico.
4) NÚMEROS: Chama-se Números porque começa com um grande recenseamento do Povo Hebreu do deserto, bem como seus principais acampamentos. Este livro tem um caráter histórico. Mostra a marcha organizada, com a Arca da Aliança (Presença de Deus). A partida do Sinai é preparada pelo recenseamento do Povo, rumo a Terra Prometida, com a chegada a Cades e a Moab e as Tribos de Gad e Rubem se estabelecem na Transjordânia
5) DEUTERÔNOMIO: Significa “Segunda Lei”. Este livro contém os discursos de Moisés ao povo no deserto, durante seu Êxodo do Egito a Terra Prometida. Traz um código de leis civis e religiosas, pelos discursos de Moisés. Aparece trechos referentes ao fim de Moisés e Missão de Josué.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA




Governo Dilma descumpre acordo com o Vaticano

A Folha de São Paulo noticiou que a TV Brasil suspenderá a partir de setembro exibição de programas religiosos. No domingo passado, após a transmissão da celebração da Santa Missa, celebrada pelo arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, o padre Dionel Amaral - diretor do programa "Palavras da Vida", que também será suspenso - pediu aos fiéis que enviassem cartas e e-mails à presidente Dilma Rouseff para se manifestarem contra a decisão. Segundo diretores da TV Brasil - a TV do governo que quase ninguém assiste - após um amplo debate resolveram retirar do ar os programas religiosos (missa e programas evangélicos). Para os diretores, faz-se necessário um programa que valoriza a diversidade religiosa. O que isso quer dizer? Provavelmente será permitido dar enfoque às religiões afro, islamismo, ateísmo, hinduísmo, etc. mas em hipótese alguma dar liberdade ao cristianismo. Isto é ou não é perseguição religiosa? Tal decisão dos aliados do governo Dilma fere o acordo entre o Brasil e o Vaticano que dá à Igreja a possibilidade de levar a mensagem cristã àqueles que não podem sair de casa.Ademais, o que estamos vendo - como diz Padre Paulo Ricardo Azevedo Júnior - é uma perseguição religiosa no Brasil de forma velada, sutil. Querem dar espaço para todos na sociedade, desde que este "todos" não sejam os católicos ou protestantes que se opõem à revolução cultural que o PT está fazendo. Só permitem falar na mídia "deles" quem está de acordo com o pensamento revolucionário.

BOTE FÉ






CHEGOU NO BRASIL A CRUZ PEREGRINA E O ÍCONDE NOSSA SENHORA, PARA PEREGRINAR PELAS DIOCESES DO BRASIL E DE ALGUNS PAÍSES VIZÍNHOS, PREPARANDO A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE, Á REALIZAR-SE NO RIO DE JANEIRO, EM 2013. NO ÚLTMO DOMINGO, DIA 18/11, REALIZOU-SE O EVENTO "BOTE FÉ", COM ATRAÇÕES DE MINISTÉRIOS DE MÚSICA CATÓLICOS, COM MILAHRES DE JOVENS, SANTA MISSA, NO CAMPO DE MÁRTIR DE SÃO PAULO. É O INÍCIO DA EVANGELIZAÇÃO JOVEM NO BRASIL. VIVA OS JOVENS!!!!!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011