BLOG ORGANIZADO POR PE. LIZANDRO CARDOSO GOULARTE.





PARÓQUIA SANTA BÁRBARA

AV. ALBERTO PASQUALINE, 875, CENTRO
CEP: 96740-000
ARROIO DOS RATOS/RS
TEL: (51)36561451


MINHA BENÇÃO!
Pe. Lizandro Cardoso Goularte

quinta-feira, 30 de junho de 2011

PADRE CORAJOSO




O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DE SÃO PAULO AJUIZOU AÇÃO PEDINDO A RETIRADA DOS SÍMBOLOS RELIGIOSAS DAS REPARTIÇÕES PUBLICAS.
POIS BEM, VEJA O QUE DIZ O FRADE DEMETRIUS DOS SANTOS SILVA.

“SOU PADRE CATÓLICO E CONCORDO PLENAMENTE COM O MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO, POR QUERER RETIRAR OS SÍMBOLOS RELIGIOSOS DAS REPARTIÇÕES PÚBLICAS…
NOSSO ESTADO É LAICO E NÃO DEVE FAVORECER ESTA OU AQUELA RELIGIÃO. A CRUZ DEVE SER RETIRADA!
ALIÁS, NUNCA GOSTEI DE VER A CRUZ EM TRIBUNAIS, ONDE OS POBRES TÊM MENOS DIREITOS QUE OS RICOS E ONDE SENTENÇAS SÃO BARGANHADAS, VENDIDAS E COMPRADAS.
NÃO QUERO MAIS VER A CRUZ NAS CÂMARAS LEGISLATIVAS, ONDE A CORRUPÇÃO É A MOEDA MAIS FORTE.
NÃO QUERO VER, TAMBÉM, A CRUZ EM DELEGACIAS, CADEIAS E QUARTÉIS, ONDE OS PEQUENOS SÃO CONSTRANGIDOS E TORTURADOS.
NÃO QUERO VER, MUITO MENOS, A CRUZ EM PRONTOS-SOCORROS E HOSPITAIS, ONDE PESSOAS POBRES MORREM SEM ATENDIMENTO.
É PRECISO RETIRAR A CRUZ DAS REPARTIÇÕES PÚBLICAS, PORQUE CRISTO NÃO ABENÇOA A SÓRDIDA POLÍTICA BRASILEIRA, CAUSA DAS DESGRAÇAS, DAS MISÉRIAS E SOFRIMENTOS DOS PEQUENOS, DOS POBRES E DOS MENOS FAVORECIDOS”.

FRADE DEMETRIUS DOS SANTOS SILVA * SÃO PAULO/SP
CORAGEM É CORAGEM...
VERDADES SÃO VERDADES..

quinta-feira, 23 de junho de 2011

SOLENIDADE SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS






DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Esta devoção tem sua origem nas aparições de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque, em Paray-le-Monial, em França.
No dia 16 de junho de 1675, durante uma exposição do Santíssimo Sacramento, Nosso Senhor apareceu a Santa Margarida Maria Alacoque e, descobrindo seu Coração disse-lhe: “Eis o coração que tanto tem amado aos homens e em recompensa não recebe, da maior parte deles, senão ingratidões pelas irreverências e sacrilégios, friezas e desprezos que tem por Mim neste Sacramento de Amor”.
Desde então, ou melhor, desde que as ditas aparições foram reconhecidas pela Igreja, esta celebra, na sexta-feira depois da oitava da Festa do Corpo de Deus, a Festa do Sagrado Coração de Jesus.
“De acordo com os desejos de Nosso Senhor, manifestados a Santa Margarida Maria Alacoque, deve ser dia de reparação, pela ingratidão, frieza, desprezo e sacrilégios que muitas vezes sofreu na Eucaristia, por parte de maus cristãos, e às vezes até por parte de pessoas que se presumem piedosas. Em todas as igrejas se fazem neste dia, solenes actos colectivos de reparação. Para estimular os cristãos e retribuir com amor tantas e tão grandes provas de amor do divino Coração de Jesus, dedicou à sua veneração, não só a primeira sexta-feira de cada mês, mas também um mês inteiro, o mês de junho.”
Em 1673, Santa Margarida Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos desta devoção. Com seu zelo conseguiram um enorme impacto na Igreja.
Foram divulgados inúmeros livros e imagens. As associações do Sagrado Coração subiram em um século, desde meados do século XVIII, de 1000 a 100.000, umas vinte congregações religiosas e vários intuitos seculares foram fundados para entender seu culto de mil formas.
O Apostolado da Oração, que pretende conseguir nossa santificação pessoal e a salvação do mundo mediante esta devoção, contava já em 1917 com 20 milhões de associados. E em 1960 chegava ao dobro em todo o mundo, passando de um milhão na Espanha; suas 200 revistas tinham 15 milhões de inscrições. A maior instituição de todo o mundo.
A oposição a este culto sempre foi grande, sobretudo no século XVIII por parte dos jansenistas, e recebeu um forte golpe com a suspensão da Companhia de Jesus (1773). Na Espanha foram proibidos os livros sobre o Sagrado Coração de Jesus. O imperador da Áustria deu ordem que desaparecessem suas imagens em todas as Igrejas e Capelas. Nos seminários era ensinado: “a festa do Sagrado Coração provocou uma grave mancha sobre a religião”.
A Europa oficial rejeitou o Coração de Cristo e em seguida foi assolada pelos horrores da Revolução Francesa e das guerras napoleônicas. Mas depois da purificação, ressurgiu de novo com mais força que nunca.
Em 1856 Pio IX estendeu sua festa a toda a Igreja. Em 1899 Leão XIII consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus.

O QUE FAZER...
Uma das primeiras coisas a fazer é a entronização do Sagrado Coração de Jesus nos nossos Lares.
O gesto de entronização consiste em colocar a imagem de Jesus num lugar especial da casa, para recordar a sua presença permanente no lar. A imagem traz em destaque o coração como símbolo do amor. É um sinal que nos lembra o amor de Jesus por nós, e que se deve revelar ao mundo através da nossa própria vida de amor em família.

PROMESSAS
Falando a Santa Margarida Maria, Jesus prometeu a todos aqueles que honrassem o seu Divino Coração:
· “Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado”.
· Porei paz em suas famílias.
· Consolá-los-ei em todas as suas aflições.
· Serei o seu refúgio na vida e principalmente na morte.
· Derramarei abundantes bênçãos sobre todas as suas empresas.
· Os pecadores acharão no meu Coração o manancial e o oceano infinito de misericórdia.
· As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
· As almas fervorosas altear-se-ão, rapidamente, às eminências da perfeição.
· Abençoarei as casas, onde se expuser e venerar a imagem do meu Sagrado Coração.
· Darei aos sacerdotes o dom de abrandarem os corações mais endurecidos.
· As pessoas que propagarem estas devoções terão os seus nomes escritos no meu Coração, para nunca dele serem apagados.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

HOMILIA CORPUS CHRISTI



Corpus Christi é uma expressão latina que significa Corpo de Cristo. A expressão dá o nome a Solenidade que celebramos hoje, realçando a presença real de Cristo na Eucaristia. Essa festa surgiu na Idade Média, com o objetivo de combater as heresias do século XI que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, bem como as visões de Santa Juliana de Mont Cornillon, que Jesus lhe manifestava a necessidade de uma comemoração para adorar o Santíssimo Sacramento. Assim, a Festa de Corpus Christi foi comemorada pela primeira vez em Liége, na Bélgica, em 1240. Duas décadas depois, em 1260, p Papa Urbano IV estendeu essa Festa para toda a Igreja, solicitando São Tomas de Aquino para preparar as leituras e textos litúrgicos para essa Festa. Em 1215, no Concílio de Latrão, a palavra Transubstanciação foi usada pela primeira vez. O termo significa que as substâncias do pão e do vinho são transformados em Corpo e Sangue de Cristo, permanecendo os acidentes visíveis. Por isso as Igrejas contém o Sacrário, onde se guardam as Reservas Eucarísticas para a adoração e para os doentes. Vemos Pão e Vinho, sentimos a matéria, a textura, a cor, o cheiro, mas a substância são Corpo e Sangue de Cristo. Assim, esse Sacramento não é apreendido com os sentidos, mas com a fé. Para os reformadores, segundo a teologia de Lutero, os Luteranos pregam a doutrina da Consubstanciação, ou seja, a presença real de Cristo está só durante a Ceia do Culto, no contexto de comer. Após a Ceia Protestante, o pão que sobrou da Ceia não é mais Corpo de Cristo. Assim, Lutero rejeita a Festa de Corpus Christi, Sacrário, Ostensório e tudo que está relacionado com a piedade da adoração. A Festa é teológica, para reforçar nossa adoração a Jesus presente na Eucaristia. A Festa convida para que nós resgatemos o sentido espiritual do nosso Corpo, como sacrário vivo. A teologia do Corpo. Santo Inácio de Antioquia, no século I, na hora de seu martírio, prestes a ser devorado por leões no Coliseu Romano, disse: “Meu corpo é o trigo nos dentes das feras para transformar-se no Corpo de Cristo”. Nós somos esse trigo diário, pisoteado e esmagado pelos homens para moldar-se na oferenda do Corpo de Cristo. Quando celebramos a Eucaristia nos unimos a Liturgia do céu e antecipamos a vinda de Jesus.

HOMILIA SANTÍSSIMA TRINDADE




A Santíssima Trindade é uma família, uma relação de amor entre o Pai, Filho e Espírito Santo. A Trindade estabelece uma relação de Pericorese, uma relação de proximidade. A Trindade relaciona-se de forma íntima e profunda. A Trindade participa na obra da criação. O Pai manifesta seu amor pela criação, pelo envio do seu filho Jesus, por ação do Espírito Santo. A Trindade é a Igreja, a família que está no céu, juntamente com os Santos, a Igreja Celeste, a família de Deus. Existem mais duas Igrejas na terra, rostos de família. A Igreja Terrestre, que somos nós, com nossas fraquezas e alegrias e a Igreja Doméstica, que é a família. Todas são famílias. Satanás não podendo atacar a Trindade e os Santos, que são as famílias que triunfam no céu, ataca as famílias terrestres, a Igreja Católica e a Igreja Doméstica. Qual é a Instituição que mais fala de família do que a Igreja Católica. Por isso ela é odiada, perseguida, maltratada. A Igreja aponta para o caminho da santidade das famílias, enquanto que projetos de lei elaboram leis que ferem a família, desde a ONU até a Instituição Nacional, o Congresso. Quantas batalhas travadas pelos Bispos pela manutenção da família, enquanto instituição divina. A Trindade nos ensina a ser a família que deu certo. Quantas histórias bonitas de casais que alcançaram 10, 25, 30, 50, 60 anos de Casamento. A aliança com Deus que não foi quebrada. Os exemplos das famílias que deram certo devem aparecer, bem como a conversão daquelas que não deram certo, por circunstâncias da vida. Muita falta de esperança e desânimo, por parte de nossas famílias, é fruto de caminhos errados. Em muitos ambientes, não se começa a formar e ensinar pelo lado bom. Mas pelo lado ruim, pois muitos corações são feridos e cheios de ressentimento. Começamos a olhar para as famílias que deram certo. Santa Mônica que rezou 30 anos pela conversão de seu filho Santo Agostinho. Após a conversão, pediu para Deus para morrer e Deus a chamou. Os Pais de Santa Terezinha do Menino Jesus, que foram beatificados por Bento XVI. Santa Rita de Cássia que foi fiel ao esposo e aos filhos, mesmo diante das batalhas contra os vícios de seu esposo e a contrariedade de seus filhos. Mesmo aquelas famílias que interferem no chamado de Deus. São Tomás de Aquino lutou contra a ganância de sua família, que queria uma carreira para ele e assumiu a vida dominicana, como vocação. Sua família o raptou do mosteiro de Monte Cassino, onde preparava seus estudos, e o trancafiou em seu castelo. Decididos a desviá-lo do caminho, colocaram uma prostituta no quarto e trancaram todas as portas. Não tendo para onde fugir e a moça vindo para cima dele, não teve dúvida. Pegou um tição da lareira, com brasa, e afastou ela. Desesperada, arrombou a porta e fugiu. Após isso, desenhou na parede com carvão a cruz, ajoelhou-se e agradeceu ter vencido a tentação. Muitos perguntam para o Padre: “Padre, meu filho ia comigo na Igreja, quando pequeno, e hoje, após começar a estudar a faculdade, virou a cabeça, não quer mais saber de Igreja!” Meus irmãos, as faculdades mostram a Igreja que deu errado. Esquecem de mostrar a Igreja que deu certo. Preferem mostrar a Biografia de Judas e não mostrar a Biografia dos Apóstolos que deram seu sangue por amor de Cristo. Enquanto não haver conversão, a família será atacada. Se deve começar a mostrar as famílias que deram certo e as que alcançaram á conversão, por uma luta contra os próprios erros. A Igreja é família e ama a tua família. A Santíssima Trindade é família que mora no céu e vela por nós. Nossa família foi feita para o céu. Para uma aliança com Deus.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR



Em um encontro promovido pelas Paróquias da Área Pastoral de São Jerônimo, vi um menino brincando com uma leva de balões na mão. Disse para ele: “Com esses balões tu vai voar pro céu!” Ele me disse: “Deixa eu ir !” A Igreja comemora quarenta dias após o Domingo de Páscoa a Festa da Ascensão do Senhor. A realidade de glorificação de Jesus é celebrada, aquilo que os primeiros cristãos e que professamos no Credo: “Estar sentado á direita do Pai”. A última aparição de Jesus aos seus discípulos aponta para uma realidade que transcende a vida terrena, a realidade do céu. Fomos feitos para o céu. São Leão Magno dizia: “Tomamos posse do paraíso” e São Justino dizia: “Uma vida santa é caminho para o céu”. Toda nossa atitude cristã visa á vida eterna. No Livro dos Atos dos Apóstolos (cf. At 1,1-11) narra a Ascensão e a Missão dos Apóstolos. Os quarenta dias da Páscoa a Ascensão é um retiro, uma escola de formação para os Apóstolos de como evangelizar. O número quarenta, biblicamente, significa um tempo de fecundidade espiritual e eternidade. Quarenta anos Povo no Deserto; Quarenta dias de Elias no Monte Horeb. A instrução deixada por Jesus aos Apóstolos é uma Igreja Missionária, de anunciar Jesus até os confins da terra. Na Carta de São Paulo aos Efésios (cf. Ef 1,17-23) é uma carta de louvor, salvação e de súplica, lembrando as maravilhas operadas por Jesus. Jesus é a cabeça da Igreja e nós os membros, presentes e atuantes no mundo. No Evangelho de Mateus (cf. Mt 28,16-20) aparece ás palavras de despedida de Jesus, ressaltando sua atuação na Galiléia, destinadas as ovelhas perdidas da casa de Israel e que transcende os limites de Israel, mostrando o Universalismo da Salvação e a Expansão da Igreja. A Missão deixada por Jesus é continuar a sua obra de salvação, por meio dos sinais dos sacramentos e da instrução. O mundo é um espaço onde compreende dificuldades, incompreensões e desafios. Os cristãos estão presentes nele por meio de suas atividades cotidianos e devem exercer sua vocação de leigo para a santificação desses ambientes, mesmo quando esse mundo diz não para a Igreja, para a vida, para a moral, para Deus. Como diz a Segunda Carta de Timóteo: “Virá um tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina” (cf. 2 Tm 4,2-3). O céu é a meta e todos os esforços são para conduzir os homens a Deus, como uma ponte conduz de uma margem a outra uma pessoa.