BLOG ORGANIZADO POR PE. LIZANDRO CARDOSO GOULARTE.





PARÓQUIA SANTA BÁRBARA

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Pe. Lizandro Cardoso Goularte

quarta-feira, 1 de junho de 2011

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR



Em um encontro promovido pelas Paróquias da Área Pastoral de São Jerônimo, vi um menino brincando com uma leva de balões na mão. Disse para ele: “Com esses balões tu vai voar pro céu!” Ele me disse: “Deixa eu ir !” A Igreja comemora quarenta dias após o Domingo de Páscoa a Festa da Ascensão do Senhor. A realidade de glorificação de Jesus é celebrada, aquilo que os primeiros cristãos e que professamos no Credo: “Estar sentado á direita do Pai”. A última aparição de Jesus aos seus discípulos aponta para uma realidade que transcende a vida terrena, a realidade do céu. Fomos feitos para o céu. São Leão Magno dizia: “Tomamos posse do paraíso” e São Justino dizia: “Uma vida santa é caminho para o céu”. Toda nossa atitude cristã visa á vida eterna. No Livro dos Atos dos Apóstolos (cf. At 1,1-11) narra a Ascensão e a Missão dos Apóstolos. Os quarenta dias da Páscoa a Ascensão é um retiro, uma escola de formação para os Apóstolos de como evangelizar. O número quarenta, biblicamente, significa um tempo de fecundidade espiritual e eternidade. Quarenta anos Povo no Deserto; Quarenta dias de Elias no Monte Horeb. A instrução deixada por Jesus aos Apóstolos é uma Igreja Missionária, de anunciar Jesus até os confins da terra. Na Carta de São Paulo aos Efésios (cf. Ef 1,17-23) é uma carta de louvor, salvação e de súplica, lembrando as maravilhas operadas por Jesus. Jesus é a cabeça da Igreja e nós os membros, presentes e atuantes no mundo. No Evangelho de Mateus (cf. Mt 28,16-20) aparece ás palavras de despedida de Jesus, ressaltando sua atuação na Galiléia, destinadas as ovelhas perdidas da casa de Israel e que transcende os limites de Israel, mostrando o Universalismo da Salvação e a Expansão da Igreja. A Missão deixada por Jesus é continuar a sua obra de salvação, por meio dos sinais dos sacramentos e da instrução. O mundo é um espaço onde compreende dificuldades, incompreensões e desafios. Os cristãos estão presentes nele por meio de suas atividades cotidianos e devem exercer sua vocação de leigo para a santificação desses ambientes, mesmo quando esse mundo diz não para a Igreja, para a vida, para a moral, para Deus. Como diz a Segunda Carta de Timóteo: “Virá um tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina” (cf. 2 Tm 4,2-3). O céu é a meta e todos os esforços são para conduzir os homens a Deus, como uma ponte conduz de uma margem a outra uma pessoa.

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