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quarta-feira, 6 de abril de 2011

HOMILIA QUINTO DOMINGO QUARESMA





RESSURREIÇÃO DE LÁZARO
Nesse Quinto Domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida”. A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida. A Ressurreição de Lázaro é sinal de vida nova e de fortalecimento da fé de quem segue a Jesus. Jesus trilha seu caminho de anúncio de vida, antecedido pelo diálogo com Nicodemos e a Samaritana. João escreve a história de Lázaro para prefigurar a ressurreição de Jesus: a morte/a ressurreição/ a pedra/ as lágrimas. A ressurreição é fundamento da nossa fé. Comunica uma vida nova aqueles que crêem e é princípio da ressurreição do cristão para a vida eterna de glória. Na Leitura do Profeta Ezequiel, aparece a visão das ossadas no Exílio Babilônia. Os exilados perderam a esperança no futuro: “Nossos ossos estão ressequidos, nossa esperança desapareceu, estamos esfacelados”. As divindades pagãs, trazidas pelos povos dominadores, negavam qualquer sinal de ressurreição. O Profeta sente a mão de Deus sobre ele e é levado para uma região cheia de ossadas. É local de sinais de morte. Deus faz a pergunta a Ezequiel; “Estas ossadas podem reviver?”O Profeta entrega o poder de decisão sobre a vida e a morte. Deus instrui a Ezequiel que profetize sobre as ossadas, de modo que um novo espírito, nervos, carne, pele e sopro as revivam. O sopro de vida revive as ossadas. É a esperança de uma nova vida que se faz, em Deus. Na Leitura do Apóstolo Paulo, ele apresenta a vida cristã no Espírito. O contraste carne e espírito tem um significado importante. A carne significa o homem terreno e o espírito significa o homem celeste. É preciso viver segundo o espírito. Na aproximação da Santa Páscoa, a liturgia nos apresenta esse dinamismo entre morte e vida, fixada na alegria da ressurreição. Crer na ressurreição de Cristo é um elemento essencial da fé cristã. O católico não para na morte. A morte é um passo para a ressurreição. São Francisco de Assis chamava a morte de irmã. Em conseqüência do pecado, sofremos a morte corporal, nossa alma vai ao encontro de Deus, ficando a espera de ser novamente unida ao corpo glorificado. A ressurreição de Jesus é a prefiguração de nossa ressurreição. Santa Terezinha Menino Jesus dizia: “Eu não morro, mas entro na vida”. É “Dies Natali”. Dia do nascimento para o céu. Alguns dados que dificultam a compreensão da morte e da ressurreição: - Cultura do corpo perfeito: A carne está acima do espírito. Investe-se no corpo e esquece-se do espírito. Muita musculação, reparações estéticas e pouca oração. - Banalização da morte: Assassinatos, violência. - Práticas Espirituais relacionadas com a morte e o futuro: Espiritismo, Astrologia, Búzios, Tarô, Cartas. Um teólogo protestante, Moltman dizia: “Nossa esperança é operante e atuante”. Que possamos colocar nossa esperança em Deus.

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