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Pe. Lizandro Cardoso Goularte

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

HOMILIA 29 º DOMINGO TEMPO COMUM

A Liturgia desse Domingo traz uma reflexão sobre a dimensão do exercício político e religioso. Os Fariseus, pagadores assíduos do imposto romano e os herodianos, partidários de Herodes, responsáveis por denunciar qualquer oposição a César, unem-se para pegar Jesus com a pergunta: “É lícito pagar o imposto a César?” Essa pergunta maliciosa vem para expor Jesus em público, para saber de qual lado ele estava. Do lado de Herodes ou do Povo de Israel. Jesus responde: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!” Essa resposta mostra a distinção entre as autoridades: Política e Religiosa, sendo que os dois se confundiam quando se falava do Imperador Romano. A moeda (denário) trazia cunhada o rosto do Imperador. Jesus diz para dar (devolver) a moeda a César e a adoração a Deus. A verdadeira autoridade é divina. Jesus distingue claramente o que é Poder Político e Religioso. Nós, cristãos, devemos cumprir nossos deveres no campo político e religioso. A Autoridade Pública tem o dever de:
- Comportar-se com Justiça
- Servir o Bem Comum
- Legislar e governar em defesa da Lei Natural (Vida/Família/Liberdade Religiosa)
Diante da Autoridade Pública, devemos:
- Rezar
- Trabalhar
- Prestar a nação os serviços essenciais pelo Bem Comum (Trabalho/Pagamento Impostos/ Exercício do Voto)
- Intervir quando as leis não visam á promoção da Dignidade Humana, segundo a Lei Natural. A Lei Natural é a Lei que está intimamente ligada a Deus e vem de Deus. Está inscrita no coração do homem. É imutável. Permite ao homem fazer o bem e evitar o mal. Fornece elementos sólidos para as regras morais. Está na base de toda Lei Moral. A razão humana é a verdadeira lei. A consciência (o sacrário íntimo do homem) é o local da decisão. Não se pode justificar uma ação má com boa intenção. Os fins não justificam os meios. Aí entra a Objeção de Consciência: Não fazer o que é ilícito e o quê a consciência cristã julga como errado. Ex: Um farmacêutico cristão não pode vender um anticoncepcional, se sua consciência cristã diz que é errado. Um empresário cristão não pode roubar, se sua consciência cristã diz o contrário. O Ato moral supõe bondade do objeto, finalidade, circunstâncias e conseqüências. A Igreja prega a Lei Natural, na base de seu fundador, Jesus Cristo. A Lei Natural leva a humanização. Uma Política, Economia, Cultura, Arte sem Deus é desumana e agressiva. O cristão deve formar opinião sobre questões referentes Á Moral Religiosa: Aborto/Eutanásia/Homofobia/ A Autoridade Pública deve também assegurar a Liberdade Religiosa. O cristão deve ser sal da terra e luz do mundo, no mundo dos Negócios, Economia, Cultura, Política. A arma para esse exercício é a FÉ. Devem dar esperança nos meios onde há um vazio moral e religioso.
História: Um Rei, ansioso por encontrar a melhor forma de governar o seu povo, chamou um velho sábio para lhe ajudar. O Rei perguntou: “Qual rumo devo seguir? Devo ser severo com o povo, para evitar qualquer rebelião ou benevolente, satisfazendo todas as suas vontades? O sábio pediu que o Rei trouxesse o presente mais importante que havia ganhado. O Rei trouxe dois vasos de porcelana. Vendo-os pediu que trouxesse água fervente e água fria. O Rei mandou que colocasse a água fervente num vaso e a água gelada no outro. O Rei não concordou, pois os dois vasos se quebrariam. O sábio disse: “Exatamente isso. Assim será o seu governo. Se usar de autoridade excessiva ou benevolência excessiva, não será um bom governante. Mas, se dosar as duas coisas, será lembrado sempre pelo seu povo.

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